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Câncer de pênis: identificar e tratar lesões na fase inicial podem evitar amputações pela doença

O câncer de pênis é uma condição grave que, se não tratada adequadamente, pode levar à amputação do órgão genital masculino, situação que acomete boa parte dos cerca de 25 casos diagnosticados no Amazonas, anualmente, explica o cirurgião uro-oncologista da Urocentro Manaus, Dr. Giuseppe Figliuolo. Ele destaca que, para mudar essa realidade, é preciso prevenir a doença, além de tratar as lesões precursoras do câncer logo no início, evitando, assim, que elas se alastrem.

Presidente da seccional amazonense da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), entidade que desenvolve campanha educativa com o tema em fevereiro, Figliuolo destaca que, apesar de raro, o câncer de pênis pode ter consequências devastadoras, tanto físicas, quanto psicológicas. 

Por isso, ele lembra que medidas simples, como a adesão de adolescentes em idade escolar à vacina contra o HPV (papilomavírus humano), o uso de preservativo durante as relações sexuais e garantir uma higiene adequada do pênis, auxiliam na prevenção. “A correção da fimose, conhecida como excesso de pele na glande, também ajuda, já que ela privilegia o acúmulo de secreção na região, levando a uma higienização inadequada”, explicou.

Já as lesões que podem evoluir para um câncer, causadas pela falta de higiene e pelo HPV, precisam ser detectadas logo no início, para que sejam tratadas de forma precoce e menos traumáticas.

Segundo o especialista e pesquisador do tema, ao evoluir para uma neoplasia maligna, o tratamento tende a ser menos invasivo quando aplicado na face inicial da alteração . “Logo no início, existem várias linhas terapêuticas que podem ser adotadas de forma isolada, ou, associadas. Entre elas, estão a remoção do tumor localizado, a radioterapia e/ou quimioterapia, além da cirurgia à laser. Já na fase avançada, a tendência é a amputação peniana (penectomia), muitas vezes com necessidade de complementação com quimioterapia e radioterapia, se for o caso (tratamento adjuvante)”, explica Figliuolo, que atua na área da uro-oncologia há cerca de 20 anos.

*Outros fatores de risco*

Doutor em Saúde Pública, o cirurgião uro-oncologista explica que há fatores de risco menos comuns para o câncer de pênis, como a doença de Bowen e a eritroplasia de Queyrat, que podem ser sinais precoces de doença . “Ao identificar e tratar essas lesões em estágios iniciais, é possível evitar que progridam para câncer invasivo”, disse.

De acordo com ele, a conscientização sobre a importância da vigilância e do tratamento de lesões pré-cancerígenas são essenciais para reduzir o impacto do câncer de pênis.

 “Ao incentivar os homens a realizarem exames regulares e procurarem ajuda médica ao notarem qualquer alteração na região genital, podemos evitar amputações e salvar vidas”, frisou. 

O diagnóstico e o tratamento do câncer de pênis são feitos por médico urologista. “A escolha do protocolo terapêutico dependerá de vários fatores, tais como o estadiamento da doença (extensão), idade e condição clínica do paciente, além do tipo de neoplasia, informação determinada após biópsia e análise patológica de parte do tecido afetado pelo tumor”, ressalta Figliuolo.

*Sinais que merecem uma investigação mais aprofundada*

1. Feridas ou úlceras

2. Crescimento anormal ou protuberância no pênis, especialmente se for indolor

3. Mudanças na cor da pele, como áreas vermelhas, brancas ou escuras, podem ser indicativas de câncer

4. Secreção com odor desagradável

5. Dor persistente ou sensibilidade na área do pênis, especialmente durante a micção, ereção ou durante o sexo 

6. Dificuldade para urinar

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