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Dr. Giuseppe #NaMídia

Câncer de rim: doença tem atingido cada vez mais pessoas jovens, o que sugere a necessidade de ampliar a prevenção

Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Câncer de Rim, o cirurgião uro-oncologista Giuseppe Figliuolo destaca que a estatística da doença tem avançado no contexto global, sugerindo uma mudança de perfil dos pacientes afetados, o que preocupa a comunidade médica. “Esse tipo de câncer acomete, geralmente, pessoas com idade a partir de 55 anos e, em sua maioria, do sexo masculino. Mas, o que se tem notado, no últimos anos,  é um aumento de casos entre pessoas mais jovens, cuja motivação ainda não está muito clara”, explicou o especialista, que é presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), seccional Amazonas. 

A alteração corresponde a 3% de todos os tumores malignos e tem aumentado em número de casos com o passar dos anos. Entre os principais tipos de câncer de rim, está o carcinoma, uma forma da doença que começa nas células dos rins, órgãos responsáveis por filtrar o sangue e produzir a urina. 

Para Figliuolo, compreender os principais fatores de risco para atuar na prevenção, pode ajudar a a controlar o avanço da doença. Além da idade e do fator hereditário (que transfere características genéticas entre pais e filhos, por exemplo), a obesidade, o tabagismo, a hipertensão arterial e a exposição à substâncias químicas, podem potencializar os riscos de se desenvolver as neoplasias de rim.

“Como a maioria dos cânceres, as neoplasias renais começam de forma silenciosa, sem apresentar sintomas. Por isso, é importante fazer um check up anual como forma de rastreamento. Ou seja: para buscar sinais que estão, de certa forma, escondidos, e que merecem ser investigados, pois podem levar a um diagnóstico precoce. E, quando se trata de câncer, é importante lembrar que, quanto mais cedo o tratamento é iniciado, maiores são as chances de cura”, destacou.

Por outro lado, quando supera a fase inicial, o câncer de rim pode vir acompanhado de alguns sinais, que podem se confundir com os de outras doenças, dificultando o diagnóstico, tais como: sangue na urina(hematúria), dos nas costas ou na lateral do corpo, perda de peso inexplicada, fadiga constante, febre intermitente e nódulos ou massas no abdômen. 

Com cerca de 20 anos de experiência em uro-oncologia, Figliuolo destaca que as terapias indicadas para tratar a doença vão depender do estadiamento (extensão da câncer). 

E podem incluir quimioterapia, radioterapia, cirurgia para a retirada do órgão afetado , ou, tratamentos combinados, através da multidisciplinaridade de áreas. 

“É importante destacar que, com as tecnologias disponíveis, e o diagnóstico precoce, ninguém precisa morrer de câncer de rim. Mas, é preciso se conscientizar que o check up anual deve estar entre as prioridades. Ele pode incluir, por exemplo, exames de imagem, que sugiram alterações. Só assim, elevaremos o número de pessoas curadas, utilizando terapias eficazes e menos invasivas”, disse. 

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